29 de agosto de 2014

Percebi que



O que não nos mata não nos torna mais fortes.

O que não nos mata, fragiliza-nos e esconde-se dentro de nós para um dia aparecer e nos lembrar que somos fracos, indefesos e que as nossas certezas são apenas momentâneas.

28 de agosto de 2014

Sem ti



Sinto esta ventania de emoções dentro de mim, dor, mágoa, insignificância, perda, tristeza, desânimo... Sinto toda esta ventania até no corpo, nos músculos que se prendem, nas pernas que tremem, nos olhos que choram, sinto esta ventania que parece que se vai transformar em furacão e acabar de vez comigo, com o meu corpo, com a minha essência. Eu sei que isto vai passar, o tempo ajuda, a ventania vai diminuir e mais tarde eu vou sentir que fiz o que devia ter feito: gostar mais de mim do que de ti.

Tu, que me foste desleal e que ao mesmo tempo me fizeste tão feliz, nem uma brisa sentes. Avançaste da forma egoísta que conheces e substituíste o amor que dizias sentir por mim. Tu preferes estar na defensiva, não falar no assunto, pois entendes que não há nada para falar. Tu direccionas o teu medo e insegurança para os meus medos e inseguranças e deixas que seja eu a sofrer porque queres que eu acredite que cometi um erro. Mas tu és o único responsável. Por isso o meu silêncio, o meu nada para ti. Por isso a minha falta de vontade de te confrontar pelo que fizeste e já fazes na tua vida.

Se estou bem, não estou. Ainda não, mas vou estar.

E é isto José Carlos que-me-fizeste-tão-feliz, the end.