27 de dezembro de 2016

2017


Não vou fazer lista do que desejo para o próximo ano.

Que seja melhor que este já é bom. Sei que no próximo ano há coisas que vão mudar na minha vida e não sei se irá correr como gostaria, mas estou optimista, vamo lá ver.

Do ano que passou quero muito chegar ao momento em que não sinto nada e apenas me lembrar que foi difícil, mas que teve muitas mudanças positivas e mais nada.

Do coração, neste momento não quero nada. Sei lá, estou vazia e acho que não é para mim. Sou esquecível e desrespeitável, de maneiras que o melhor é o tal do amor manter-se longe de mim. Acho que quem tentar vir a seguir, nem chega a chegar porque vai de fisga!

“Ah pa, vais engolir essas palavras!” - Talvez, mas eu falo sempre no presente. E como ando assim há muito tempo não me parece que vá mudar de ideias, mas como tudo passa e ameniza sei lá eu, sei lá.

Da lista que não vou fazer para 2017 faz parte:

Não cair: dei um trambolhão em 2016, que não vos contei, ia partindo o maxilar;

Fazer uma viagem, nem que seja de autocarro até à baixa de Lisboa;

Não sair de casa com sapatos, brincos e roupa do avesso, trocada, misturada, etecétera;

Comprar uma fisga…;


E acho que para já é tudo.

 

PS: Vi o Amor Acontece e fartei-me de chorar. Corrore!

23 de dezembro de 2016

Feliz Natal



Merry Christmas; Frohe Weihnachten; Joyeux Noël; Feliz Navidad; Buon Natale; Zalige Kertfeest; Hartelijke Kerstroeten; Boze Narodzenie

21 de dezembro de 2016

Inconfidências


O meu primo escreveu no MEU mural do Facebook, para TODA a gente ver, que ainda vai aparecer o príncipe por quem eu tanto espero! Acho que os olhos me saltaram para o ecrã quando li aquilo.
Onde é que ele foi buscar isso???
Acho que tenho de ter uma conversa com a minha mãe…

12 de dezembro de 2016

Pois


“Falas, falas, falas, mas não te vejo a fazer nada"...
ou melhor vejo e o que vejo é muito diferente do que dizes.

"Digo o que penso e, muito simplesmente enuncio factos pois que, apesar de poetisa, ligo bem maior importância aos factos do que às palavras por bonitas que sejam. Palavras são como as cantigas: leva-as o vento. "
Florbela Espanca

7 de dezembro de 2016

Retrospectiva


Ultimamente vivo um dia de cada vez, não ainda não assumi a minha condição de alcoólica… espero nunca o fazer, seria bom sinal. 
O ano de 2016 tem de ser recordado porque apesar dos estragos alterou completamente a minha vida, foi uma tempestade, muita ventania, mas com muitos raios de sol.
Vejamos:
Fiquei desempregada no final de 2015, fiquei sem casa em Maio de 2016.
Mudei-me para casa dos meus pais, nem sei explicar, foi quase como um retrocesso, há tantos anos que saí e voltar era assim como o símbolo do fracasso.
Abalei, mimimi, coitadinha, só a mim, que desgraça, mais mimimi, não mereço, não mereço.
Chega, chega desta postura de coitadinha, mãos à obra.
Dentro dos muitos contactos que fiz, e com o apoio dos meus pais, reflecti sobre o que quero realmente, recusei algumas propostas e aceitei a que, apesar de financeiramente não ser a melhor, a longo prazo poderá (eu disse poderá) ser a certa. Acredito que sim.
Mãos à obra, aí vou eu. Comecei aos poucos a sentir os raios de sol a entrar na minha vida, uma alegria aqui, uma ajuda ali, confiança, apoio, protecção (a minha família é maravilhosa, É). Aos poucos fui conseguindo ver tudo o que de positivo está a acontecer na minha vida.
Com esta decisão de aceitar a proposta menos favorável financeiramente estou a trabalhar em algo que sempre me preencheu, sinto-me feliz e empenhada todos os dias e apesar de haver alturas em que me apetecia mesmo era ser rica (nem tudo são rosas), sinto-me motivada.
E o melhor, o melhor está a acontecer, ainda não tinha dito, porque ainda não está pronta, maaaaaaaaaas eu consegui arrendar uma casa, uma casaaaaaaaaaa.
Estou que não posso. Coisas boas acontecem.

29 de novembro de 2016

Princípios

Há uma diferença entre a boa educação e a hipocrisia.


E também há muitas pessoas que não percebem a diferença.

22 de novembro de 2016

Há notícias


 que nos chegam de uma forma que parece que levámos com uma parede nas trombas:

 “O tio tem uma nova melhor amiga”

 Fiz este ar:

Não se pode dormir até chegar aquele dia em que sentimos o que sentíamos antes de conhecer o tio? Não?

17 de novembro de 2016

8 de novembro de 2016

Era eu

Há muito tempo que não via um videoclip tão bom. Até deitei uma lagrimita...



14 de outubro de 2016

Menos mimimi


e mais atitude quando:

- Sofres de amor: larga esse, há mais pessoas no mundo: segue em frente.

Olha que dói e muito, deixar para trás a pessoa de quem gostamos, aquele (a) com quem idealizámos uma vida e em quem pensámos que seria até ao fim. Dói a ponto de aguentarmos coisas que nos outros criticamos.

Via-me contigo até ao fim. Queria que assim fosse e dói perceber que não dá. Somos incompatíveis, tu és um ser individual, único e especial. Certo, tudo certo. Aceito. O que não aceito é que sejas individualista, uma pessoa que não encontra o equilíbrio no nós. Isto faz de ti um ser livre. Certo, tudo certo. Mas prendes-me. Isso não é certo. Seres livre a prender alguém. Ou somos ou não somos. Neste desequilíbrio não somos. E penso que nunca seremos, porque não mudas e eu não mudo. Então, apesar de doer, dou-te o meu silêncio. Fico sozinha, a direccionar-me para outras coisas importantes que me fazem feliz e aos poucos reconstruo-me e encontro-me, sozinha mas bem.

Doeu, se doeu, às vezes ainda sinto uma ansiedade subtil, uma necessidade de te ter. Mas eu sou assim, teimosa porque sou consciente de que no final vai correr tudo bem. Vou voltar a ser eu, um ser individual, único e especial sem intenção de prender seja quem for.
E sim, eu pratico o mimimi. Porque o mimimi faz parte do luto das coisas. Sim, devemos fazer o luto de tudo o que perdemos sem querer. Mas o luto tem um prazo e depois temos de seguir em frente. Porque o caminho é em frente.
E não, não deixo que o meu eu sensível e perturbador me diga que estou a perder. Ele tenta sim, mas eu não lhe dou ouvidos, porque já sou crescida e sei que não estou a perder.
Antes, estou a ganhar (me) novamente.

11 de outubro de 2016

Já vos disse

que adoro sol?


Ó pra ele a despontar






Coisas boas acontecem. Devagarinho, mas acontecem.



3 de outubro de 2016

Há amizades


que mantemos ao longo do tempo.
Mesmo que só nos vejamos de 5 em 5 anos. E apesar de aparentemente estar tudo igual, não está, porque só quando reencontramos essas amizades é que percebemos como as pessoas mudam e se distanciam umas das outras.

- ahaha vais mesmo ficar para tia! – Isto repetido umas quatro vezes em tempos espaçados claro, apesar de ter explicado que nunca fez parte dos meus planos ter filhos.

- Já viste se o lume está bom? - Isto enquanto estou a responder a uma pergunta que me fizeram. Percebi que quando um casal está a cozinhar, não se consegue acabar uma frase.

- Já te disse para parares quieta! Queres ver?!! – Isto enquanto estou a tentar manter uma conversa. Entretanto, perdi-me no que ia a dizer. Mas não faz mal porque ninguém se lembrou que se estava a conversar, porque a menina continuou a pular em cima do sofá.

- Nós gostamos de combinar coisas à sexta-feira, porque o fim de semana é para descansar… - Morri!

 De maneiras que continuo a gostar muito deste casal e claro que prometemos repetir, mas será daqui a uns 5 anos.

22 de setembro de 2016

A vida é





E muito estranha também...



13 de setembro de 2016

No domingo


acordei deprimida. Inacreditável como a falta de amor nos provoca tanta tristeza. Mesmo havendo tantas coisas boas a acontecer, a falta de amor deprime (me).
Para contrariar estes sentimentos peguei em mim e levei-me à praia.
Pelo caminho comprei uns fones que achava que custavam 3€ e afinal custavam 5€. Depois comprei um caderno e uma caneta, podia apetecer-me escrever.
Cheguei à praia, escolhi o sítio que para mim era perfeito e ali estive horas a ouvir o mar. Porque afinal os fones não eram compatíveis com o meu telefone. Não chorei por isso porque tinha o meu caderno para escrever, onde não escrevi nada porque não me apeteceu.
Fiz o que quis, horas a olhar e a ouvir o mar. Sem me importar com nada. Soube bem.
No final do dia peguei nas minhas coisas e esqueci-me do caderno. Pensei, que se lixe, não escrevi nada.

Que se lixe o que não é compatível, que se lixe o que perdemos sem querer. A vida é isto mesmo.

9 de setembro de 2016

Querido Coração


Não te ouço porque és estúpido que nem uma porta. Cala-te, porque caladinho é que estás bem.

Eu sei bem o que estou a dizer porque já fui na tua conversa outras vezes. É para teu bem!

Assinado: A razão

7 de setembro de 2016

Hoje durante o intervalo de uma formação:


Ela - Vais beber café?

Eu - Não, já bebi de manhã, porquê?

Ela - Porque queria ir beber…

Eu - Posso-te fazer companhia.

Ela - Então vamos é que não gosto de ir sozinha, tenho vergonha, muita gente de nariz empinado.

Eu - Tu? Mas és tão sociável!

Ela - Mas nestas situações não.

Eu - Eu já fui assim, tal e qual, agora estou-me completamente a borrifar para o que os outros pensam, não me conhecem de lado nenhum.
Fiquei a pensar nisto e percebi que estou diferente do que era. Era insegura, reservada, sentia-me sempre perdida no meio de desconhecidos e julgada por eles.

Entre estes pensamentos também me lembrei que antes fazia um esforço para as pessoas me conhecerem e gostarem de mim. Agora, estou-me mesmo a borrifar para isso. Até porque se puder evitar não vou a sítios onde não quero e sem desculpas nenhumas, não vou porque não vou fazer esse frete pura e simplesmente porque não o quero fazer.

Cansei-me de tentar fazer parte do rebanho ou tentar entrar no rebanho. Cansei-me de ter de passar pelos testes impostos para entrar no rebanho. São critérios a mais e eu sou uma pessoa simples e sem capacidades para preencher todos os critérios e os critérios dos critérios.

Continuo a ser reservada, embora mais segura, e agora nada interessada na opinião dos outros sobre mim.

Até porque eu não sou uma ovelha.

1 de setembro de 2016

26 de agosto de 2016

Gabriel García Márquez

"Pode-se estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, por todas com a mesma dor, sem trair nenhuma. Solitário entre a multidão do cais, dissera a si mesmo com um toque de raiva: o coração tem mais quartos que uma pensão de putas."


Gabriel García Márquez

Hoje é dia

Internacional da Igualdade Feminina


A luta foi difícil e a algumas mulheres custou-lhes a vida...










Hoje é dia

Mundial do Cão



23 de agosto de 2016

As selfies

Anda muito pó no ar! 

Entrou-se-lhes um cisco!  Soro! Soro é bom pós zolhinhos!

Há gente que fica tão aflita com o cisco no olho que até põe a língua de fora... Soro! Usem soro!



a sério...







18 de agosto de 2016

Nas relações


sabemos o passado e o que acontece aos outros que já vão à nossa frente na vida, mas não sabemos o que é para nós.

Existem tantas expressões de gente antiga, pensadores, filósofos, visionários que dão por certo o destino de todos:

Se quisermos alcançamos;

O que é para ti, guardado está;

Se tiver de ser ,será;

A pessoa certa vai aparecer.

Tanto blá, blá, blá que tem o seu fundo de verdade e de mentira também.

Os tempos mudaram e as relações também. Nas relações, que é onde quero chegar poderá ser e não ser.

O príncipe encantado ou a princesa encantada mudaram os ditados e aumentaram a desconfiança de se algum dia teremos o que quer que seja (sim, sou eu que penso assim).

Nada é certo na vida. Dizem que sim, que chegará, blá blá,blá, mas sabemos lá nós. Somos induzidos que sim, porque nos ensinaram assim e a maioria das pessoas tem uma relação.

Ainda hoje estava a reflectir sobre as minhas duas relações mais significativas, numa fui muito infeliz, portanto nada estava ali a fazer. Na outra fui muito feliz, mas não correu bem.

É pelas experiências, minhas e dos outros, que acredito que para uns sim, os ditados servem, para outros não. Só saberemos a que grupo pertencemos mais tarde.

Portanto sim, é aguardar o desfecho, sem falsas expectativas. Entretantos aproveita-se a vida.

Pois


17 de agosto de 2016

Na minha óptica


Conversa com a minha mãe ao pequeno-almoço:

Mãe: Tenho uma colega que a filha é lésbica. Ontem esteve a queixar-se disso.

Eu: Ai é? Porquê?

Mãe: Tem um desgosto.

Eu: A filha trata-a bem? Dão-se bem?

Mãe: Não me parece.

Eu: Se calhar devia era preocupar-se com isso. Há pais que valorizam mais a sexualidade dos filhos do que a forma como são tratados por eles.

Mãe: Pois.

16 de agosto de 2016

12 de agosto de 2016

Lema de hoje


Um dia de cada vez como os alcoólicos!


Porque todos os dias faço planos para o que quero atingir;

Porque todos os dias dou um passo para atingir o que quero;

Porque todos os dias encontro força (não sei de onde vem, isto intriga-me) para me manter motivada;

Porque todos os dias sinto que estou no caminho certo (sou sortuda, porque estou a trabalhar em dois caminhos, se um falhar, o outro há-de resultar, espero eu);

Porque todos os dias tenho a minha família que me apoia (sou sortuda);

Porque todos os dias estou mais perto de voltar a ter o meu LAR;

Porque todos os dias adormeço com a sensação que fiz o que tinha de fazer.

 Um dia de cada vez, um passo de cada vez, com calma, sem ansiedade, a construir devagarinho, a dar o melhor que tenho, a confiar. Por vezes, achamos que depende dos outros, sim depende muito, mas depende principalmente de nós.

2 de agosto de 2016

Sonhos

Esta noite sonhei que um fulano, que não era ele, mas eu sabia que era ele, apesar de não ser ele, me convidou para jantar no Restaurante Paraíso (nem sei se existe)!


Nota: tenho de deixar de me embezanar ao jantar!

20 de julho de 2016

A Neonor

É uma das minhas sobrinhas, tem quatro anos e é uma ternurinhazinha:

"Tamo tia, tamo mãe, tamo avô, tamo todos!"







15 de julho de 2016

Nice


De manhã mal vi as notícias perguntei-me, mais uma vez, porquê?

Todos nascemos iguais, embora os genes e a própria gestação nos tracem algumas particularidades, mas não nascemos com maldade, com crueldade. Disso tenho a certeza. Somos bebés inocentes, em branco, sem nada.

O ataque esta manhã em Nice provocou a morte de inocentes, pessoas que fazem falta, crianças e pais. Não compreendo estes “seres humanos” que matam em nome da fé. Não compreendo nenhuma morte que seja provocada em nome da maldade.

E se existe um céu, não acredito que estes criminosos o consigam com estes actos.

Trata-se de lavagem cerebral, trata-se de dessensibilização das emoções, trata-se de criar psicopatas.

Este é o mundo em que vivemos e não o podemos mudar.

12 de julho de 2016

1 de julho de 2016

Apetece-me


conhecer gente nova. Gente que me traga algo de novo. Conversas novas, aprendizagens novas, perspectivas diferentes.

Apetece-me conhecer gente genuína, gente sem esquemas, gente que não julga, gente que aceita que cada um é como é.

Quero conhecer gente que tem uma história e que aceita que os outros têm também uma história. Gente que sabe que é a protagonista da sua história e que sabe e incentiva que os outros sejam os protagonistas da sua própria história.

Quero conhecer gente que respeita e quer ser respeitada, que confia e é de confiança.

Quero conhecer gente que olhe com olhos de ver, para dentro, para o que se esconde, para o que magoa. Gente que quer ver. Gente que esteja lá.



Mas que coisa!


Línguas de fora, para cima, para o lado, para a frente, para baixo!

Até fico desconcertada! Mas esta gente fritou?

Estou a falar de fotos, mais conhecidas por selfies!

Antes era má educação, agora é sexy!
É pá! É páaaa!

A sério!

27 de junho de 2016

Ela diz


que devemos dizer todos os dias:

“Quem manda na minha vida sou eu! Eu decido e controlo o que se passa na minha vida”.

Reflicto sobre isto e percebo que teimo em deixar que isso não aconteça! Os outros controlam a minha vida. Não todos, mas algumas pessoas, eu deixo que controlem a minha vida. Sou eu que permito isto.

Volto atrás no tempo e percebo que sempre foi assim. A necessidade de lutar por alguém, por manter essa pessoa que quer estar na minha vida, mas que não merece. Eu deixo que ela comande a minha vida. Não é consciente, mas se pensar sobre isso é o que faço há muito tempo.

Eu corto com quem abusa do meu espaço e tempo, corto sem grande reflexão, mas quando envolve sentimentos mais fortes, eu deixo que controlem a minha vida de uma forma subtil. Parece que eu comando e controlo, mas no fundo não. Apenas porque luto comigo mesma para provar que eu sou melhor e mais do que outra pessoa.

Gostaria de mudar isto em mim. Quero mudar isto em mim. Mas requer muita força, não só porque custa cortar com quem nós temos sentimentos fortes, mas principalmente porque é muito difícil mudar cá dentro algo que já existe há tanto tempo. Que se tornou um padrão de comportamento.

Chegamos a uma altura das nossas vidas e percebemos que há tanta coisa que precisamos de mudar. Durante muito tempo, vamos fazendo pequenas mudanças e algumas enormes mudanças, estas quase que não dependem de nós! Somos obrigados a isso. A própria vida encarrega-se disso.

Mas para controlar eu a minha vida, para fazer as escolhas necessárias, tenho de ter consciência de quem sou eu, perceber os meus defeitos, as minhas fraquezas e as minhas qualidades.

Uma coisa eu sei que existe em mim, quando decido que chega ao fim é de vez! O problema é chegar a este limite. É aqui neste ponto que percebo que não controlo, nem decido.

Mas também sei que quando começo a fazer estas reflexões é porque estou quase no limite…

16 de junho de 2016

Quem haveria de dizer??


O meu pai está atento à moda!

A minha sobrinha lembrou-se de pegar numa tesoura e cortar a t-shirt, mais propriamente esburacar, que tinha vestida. A mãe deu-lhe um raspanete enorme (convém dizer que não só pela t-shirt, mas principalmente por usar a tesoura) e a menina abriu as goelas que até se via as amígdalas.

O meu pai (o avôzinho) muito aflito só dizia: Pronto, pronto não faz mal, isto usa-se, isto usa-se, não faz mal! 
Os avôs, avós ou lá como se diz amolecem mesmo com os netos!

3 de junho de 2016

Ai o destino dagente!


Ao que parece segundo o meu horóscopo tenho de ir aos correios porque vou conhecer casualmente o amor da minha vida, que é o verdadeiro!

Antes eu achava que tinha de ir à India visitar o Taj Mahal porque quem visita o Taj Mahal encontra o amor verdadeiro, reza a lenda. Pelos vistos vai ficar mais barato!

A minha pergunta é se for lá hoje e ele não aparecer tenho de ir lá todos os dias? É até ao final deste mês. E a que horas? E em que estação dos correios? E se ele aparece e eu não estou lá?

Que se lixe! Estou tão bem assim!

O Pimpse!


Ao fim de tanto tempo, curiosamente, entrou em contacto. Curiosamente porque não percebi porquê.

Entrou em contacto e fomos beber um café, foi bom reencontrar alguém que foi importante, mas… (passaram-se 5 anos).

Voltámos a sair e mas… (curiosamente não senti nada).

Quando fomos beber café sim, senti perda de apetite, ansiedade, o costume de quem está apaixonado… memórias do meu organismo da memória dele.

Mas da segunda vez, se antes eu me sentia eufórica, contagiada por ele, desta vez não senti nada. Senti este encontro como algo banal, sem significado, sem porquê. Não senti paixão, senti-me vazia e com uma questão no cérebro: o que é que estou aqui a fazer?

Eu sei o que estava a fazer, estava a ver se havia um qualquer sentimento dentro de mim, mas o comportamento dele fez-me perceber que não gosto no que ele se tornou.

Já não sou aquela pessoa e ele já não é, para mim, aquela pessoa.
Esta coisa que tivemos no passado foi sempre completamente impossível de acontecer. Somos muito diferentes. E continuamos diferentes.

Será que ficamos por aqui? Como ele responderia: Perhaps!

Acerca da Mudança


Tomei a decisão consciente de me borrifar para o antigo e criar algo novo. Estava farta da vida que mantinha apenas por comodismo e devo dizer que correu muito mal. 
Perdi tudo financeiramente, tive de me reorganizar e não virei sem-abrigo porque tenho uma família (ponto)! 

Pensei em muitas coisas negativas e quase que achei que tomei a decisão errada em deixar-me de conformismos e querer algo melhor, mais gratificante, motivante e tal e tal. 

E tenho a dizer que comigo, é importante dizer comigo, porque nem sempre é assim, está a correr bem, agora sim! Ao fim destes meses todos de angústia, perdas, tristeza e étecétera.  

Consegui a oportunidade que queria há tanto tempo, porque pura e simplesmente deixei o que era negativo ir e comecei a rodear-me do que considero ser positivo. Deixei de querer ser e comecei a fazer! E comecei a ver a luz no fundo do túnel e não era um comboio para me estraçalhar.  

E pensam vocês: deve estar a ganhar uma pipa de massa! E eu respondo: o salário não paga as minhas contas, financeiramente estou uma lástima e vai demorar algum tempo até conseguir ter o que já tive: uma casa, que é mais do que isso, é o meu espaço! Mas quando chego ao final do dia sinto, cá dentro, algo que já não sentia há muito tempo. Sinto-me feliz! E só por isso valeu a pena!
Espero que dure!