17 de junho de 2019

Reflexões

Estive a reler coisas escritas há alguns anos.
Reencontrei a Nura de antigamente, a que tinha grandes pensamentos e objectivos.
Ao ler, dei-me conta que não concretizei alguns objectivos porque algures nesta vida perdi-me. Precisei de parar um tempo, um bom tempo. Dei-me tempo para descansar, descanso necessário, mas que se prolongou demasiado.
Ao continuar a ler, fiquei surpreendida com aquela Nura, muito mais simples e por isso mais sábia, delineou objectivos realizáveis! Ainda o são, mesmo passado tanto tempo. Percebi que o mais difícil já concretizei devido à minha teimosia e persistência, mas agora, sinto-me novamente sem rumo, sem saber que decisões tomar. Tudo porque tenho medo de falhar e perder tudo outra vez.

(O maior desabafo é que estou a ponto de arriscar tudo outra vez (Sabiam que a adrenalina que se produz é viciante?)).

Nota: Acredito que tropeçamos em textos, conversas, etecetera para nos impulsionar a seguir em frente.

3 comentários:

  1. Querida Nura,
    reler textos antigos, é reencontrar outra pessoa.
    Uma pessoa que fomos um dia, ou pensamos ser.
    estamos em constante mudanças, em construção.
    As vezes encontramos traços de quem fomos, outras vezes queremos esquecer como erramos.

    Admiro sua coragem. se arrisque, se jogue, se peca novamente...eu não tenho mais coragem!
    Beijos, se arrisque a ser feliz novamente.

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  2. Obrigada Edna, mas não há o que admirar, a minha coragem, dá um ar da sua graça quando não tenho alternativas cómodas. Estou a tentar alterar este padrão em mim, mas sou demasiado cautelosa. Edna, lembre-se: "arriscar é um risco, não arriscar também é" Um abraço.

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  3. Continuo a admirar-te.
    Você tem razão. Arriscar e não arriscar, tem o mesmo peso. Afinal, viver é arriscado
    Beijos

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