7 de dezembro de 2016

Retrospectiva


Ultimamente vivo um dia de cada vez, não ainda não assumi a minha condição de alcoólica… espero nunca o fazer, seria bom sinal. 
O ano de 2016 tem de ser recordado porque apesar dos estragos alterou completamente a minha vida, foi uma tempestade, muita ventania, mas com muitos raios de sol.
Vejamos:
Fiquei desempregada no final de 2015, fiquei sem casa em Maio de 2016.
Mudei-me para casa dos meus pais, nem sei explicar, foi quase como um retrocesso, há tantos anos que saí e voltar era assim como o símbolo do fracasso.
Abalei, mimimi, coitadinha, só a mim, que desgraça, mais mimimi, não mereço, não mereço.
Chega, chega desta postura de coitadinha, mãos à obra.
Dentro dos muitos contactos que fiz, e com o apoio dos meus pais, reflecti sobre o que quero realmente, recusei algumas propostas e aceitei a que, apesar de financeiramente não ser a melhor, a longo prazo poderá (eu disse poderá) ser a certa. Acredito que sim.
Mãos à obra, aí vou eu. Comecei aos poucos a sentir os raios de sol a entrar na minha vida, uma alegria aqui, uma ajuda ali, confiança, apoio, protecção (a minha família é maravilhosa, É). Aos poucos fui conseguindo ver tudo o que de positivo está a acontecer na minha vida.
Com esta decisão de aceitar a proposta menos favorável financeiramente estou a trabalhar em algo que sempre me preencheu, sinto-me feliz e empenhada todos os dias e apesar de haver alturas em que me apetecia mesmo era ser rica (nem tudo são rosas), sinto-me motivada.
E o melhor, o melhor está a acontecer, ainda não tinha dito, porque ainda não está pronta, maaaaaaaaaas eu consegui arrendar uma casa, uma casaaaaaaaaaa.
Estou que não posso. Coisas boas acontecem.

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