12 de dezembro de 2017

Chamemos as coisas pelo nome


O Amor Romeu e Julieta, aquele proibido, não é para mim.

Não sou adolescente e não consigo inventar, a mim mesma, desculpas românticas.

Estou crescida e amores impossíveis só apimentam uma relação quando o errado é excitante. Quando se torna intenso apenas porque é fugaz, porque no momento não pode ser mais do que isso.

O Amor não se pode descrever através de desculpas sobre a ausência de duas pessoas que poderiam estar juntas. Nem através de mentiras que se dizem para manter o caso, em caso de tédio.

Isso tem outro nome e não é amor. Não quero esse tipo de “coisa” que teimam em chamar de amor, mas que é apenas desejo provocado pela satisfação do ego.

Concreto! O amor tem de ser concreto e reciproco.

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