"São precisas muitas mulheres para esquecer uma mulher
inteligente."
António Lobo Antunes
28 de fevereiro de 2018
27 de fevereiro de 2018
21 de fevereiro de 2018
Conversas
Fulana: Mas tu não pensas em ter filhos?
Eu: Não.
Fulana: Eu quero.
Eu: Não.
Fulana: Eu quero.
Eu: Não penso nisso (não tenho confiança contigo para te falar acerca da minha
não vontade de ter filhos).
Fulana: Pois, não tens ninguém. Mas deves andar de olhos fechados.
Eu: Não ando. Mas estou bem assim.
Fulana: Sim, agora. Mas se passar muito tempo vais sentir falta.
Eu: É possível, mas não quero pensar nisso agora.
Fulana: No outro dia uma amiga contou-me, blá, blá, blá e eu concluí que por vezes
criamos um padrão e às vezes outras pessoas, diferentes, estão ali.
Eu: Sim, é verdade. Temos essa tendência (eu criei um padrão muito difícil de
preencher: tem de ser inteligente, ter sentido de humor, ser
atraente, preocupar-se comigo,
respeitar-me, fazer-me sentir amada, não dar erros ortográficos e de facto é muito difícil encontrar um “ómem” assim e ainda e mais importante eu tenho que gostar dele e não confundir isso com precisar de ter alguém).
Fulana: Acho que andas de olhos fechados ou nos sítios errados.
Eu: Não ando, garanto. Mas não sinto nada. E sinto-me bem como estou (A sério? Arranjinhos? Sei bem de quem falas).
Fulana: Ai já viste? E para a velhice, ficas sozinha.
Eu: Quem te garante que vais estar acompanhada nessa altura?
Fulana: Também é verdade.
Eu: Bem, vou trabalhar (provavelmente ainda durante esta semana, ficarei a saber
que eu estou desesperada à procura “dum ómem” porque quero ter um filho e o sei bem de quem falas irá ficar com esperanças. Ó meu Deus!).
Etiquetas:
Não tenho mais nada pa fazer,
O amor existe!,
Paranóias?
20 de fevereiro de 2018
Acerca da mudança
Não tenho
paciência para o modo de estar e egoísmo de certas pessoas. Detesto fazer
fretes e por vezes acabo por os fazer porque fui apanhada na curva. Ia para uma
coisa e sai-me outra. Não tenho mesmo paciência e não entendo esses comportamentos.
Por isso, acabo por me afastar quando esse comportamento é recorrente.
Considero uma invasão à minha vontade, à minha liberdade. E eu prezo muito o
poder de decidir sobre se quero ou não fazer, ou estar onde quer que seja. E não
suporto que me pressionem, ou me façam sentir culpada por dizer não quero e não
vou. E quando a outra pessoa não aceita a minha posição e começo a sentir que
aquela amizade não está alinhada com a minha forma de ser, acaba uma coisa que
achava ser amizade, mas que não é, obviamente.
O que acontece é que tenho cada
vez menos amigos e estou cada vez mais isolada. Já não me iludo, a achar que
tenho bons amigos, porque a vida é de mudanças e as pessoas mudam. Eu mudei.
Talvez me tenha tornado inflexivel no que diz respeito ao meu bem estar. Talvez
pudesse fazer esforços, mas não estaria bem comigo.
As amizades têm de ser
leves, alegres e têm de respeitar a forma de ser dos outros. E tudo o que me provoca desiquilibrio tem os dias contados. Mas faz sentido, se duas pessoas
querem coisas diferentes e se não se encontra o equilibrio nessa amizade, mais
vale deixá-la ir. Acenar-lhe e desejar-lhe felicidades.
Se me sinto
mal? Não. Sinto alivio. Talvez eu esteja errada. Talvez eu seja exigente
demais. Mas prometi-me (sem saber se consigo cumprir) que tudo o que me magoar,
deixarei ir.
8 de fevereiro de 2018
6 de fevereiro de 2018
Subscrever:
Mensagens (Atom)