28 de junho de 2016
27 de junho de 2016
Ela diz
que devemos dizer todos
os dias:
“Quem manda na minha vida sou eu!
Eu decido e controlo o que se passa na minha vida”.
Reflicto sobre isto e percebo que
teimo em deixar que isso não aconteça! Os outros controlam a minha vida. Não
todos, mas algumas pessoas, eu deixo que controlem a minha vida. Sou eu que
permito isto.
Volto atrás no tempo e percebo
que sempre foi assim. A necessidade de lutar por alguém, por manter essa pessoa
que quer estar na minha vida, mas que não merece. Eu deixo que ela comande a
minha vida. Não é consciente, mas se pensar sobre isso é o que faço há muito
tempo.
Eu corto com quem abusa do meu
espaço e tempo, corto sem grande reflexão, mas quando envolve sentimentos mais
fortes, eu deixo que controlem a minha vida de uma forma subtil. Parece que eu
comando e controlo, mas no fundo não. Apenas porque luto comigo mesma para
provar que eu sou melhor e mais do que outra pessoa.
Gostaria de mudar isto em mim.
Quero mudar isto em mim. Mas requer muita força, não só porque custa cortar com
quem nós temos sentimentos fortes, mas principalmente porque é muito difícil
mudar cá dentro algo que já existe há tanto tempo. Que se tornou um padrão de
comportamento.
Chegamos a uma altura das nossas
vidas e percebemos que há tanta coisa que precisamos de mudar. Durante muito
tempo, vamos fazendo pequenas mudanças e algumas enormes mudanças, estas quase
que não dependem de nós! Somos obrigados a isso. A própria vida encarrega-se
disso.
Mas para controlar eu a minha
vida, para fazer as escolhas necessárias, tenho de ter consciência de quem sou
eu, perceber os meus defeitos, as minhas fraquezas e as minhas qualidades.
Uma coisa eu sei que existe em
mim, quando decido que chega ao fim é de vez! O problema é chegar a este
limite. É aqui neste ponto que percebo que não controlo, nem decido.
Mas também sei que quando começo
a fazer estas reflexões é porque estou quase no limite…
Etiquetas:
Acerca da mudança,
Coisas que me inquietam,
That's me
16 de junho de 2016
Quem haveria de dizer??
O meu pai está atento à moda!
A minha sobrinha lembrou-se de
pegar numa tesoura e cortar a t-shirt, mais propriamente esburacar, que tinha
vestida. A mãe deu-lhe um raspanete enorme (convém dizer que não só pela
t-shirt, mas principalmente por usar a tesoura) e a menina abriu as goelas que
até se via as amígdalas.
O meu pai (o avôzinho) muito
aflito só dizia: Pronto, pronto não faz mal, isto usa-se, isto usa-se, não faz
mal!
Os avôs, avós ou lá como se diz
amolecem mesmo com os netos!
3 de junho de 2016
Ai o destino dagente!
Ao que parece segundo o meu
horóscopo tenho de ir aos correios porque vou conhecer casualmente o amor da minha
vida, que é o verdadeiro!
Antes eu achava que tinha de ir à
India visitar o Taj Mahal porque quem visita o Taj Mahal encontra o amor
verdadeiro, reza a lenda. Pelos vistos vai ficar mais barato!
A minha pergunta é se for lá hoje
e ele não aparecer tenho de ir lá todos os dias? É até ao final deste mês. E a
que horas? E em que estação dos correios? E se ele aparece e eu não estou lá?
Que se lixe! Estou tão bem assim!
O Pimpse!
Ao fim de tanto tempo,
curiosamente, entrou em contacto. Curiosamente porque não percebi porquê.
Entrou em contacto e fomos beber
um café, foi bom reencontrar alguém que foi importante, mas… (passaram-se 5
anos).
Voltámos a sair e mas… (curiosamente
não senti nada).
Quando fomos beber café sim,
senti perda de apetite, ansiedade, o costume de quem está apaixonado… memórias do
meu organismo da memória dele.
Mas da segunda vez, se antes eu me
sentia eufórica, contagiada por ele, desta vez não senti nada. Senti este
encontro como algo banal, sem significado, sem porquê. Não senti paixão,
senti-me vazia e com uma questão no cérebro: o que é que estou aqui a fazer?
Eu sei o que estava a fazer, estava
a ver se havia um qualquer sentimento dentro de mim, mas o comportamento dele
fez-me perceber que não gosto no que ele se tornou.
Já não sou aquela pessoa e ele já
não é, para mim, aquela pessoa.
Esta coisa que tivemos no passado foi sempre
completamente impossível de acontecer. Somos muito diferentes. E continuamos
diferentes.
Será que ficamos por aqui? Como ele responderia: Perhaps!
Acerca da Mudança
Tomei a decisão consciente de me borrifar para o antigo e
criar algo novo. Estava farta da vida que mantinha apenas por comodismo e devo
dizer que correu muito mal.
Perdi tudo financeiramente, tive de me reorganizar e não
virei sem-abrigo porque tenho uma família (ponto)!
Pensei em muitas coisas negativas e quase que achei que
tomei a decisão errada em deixar-me de conformismos e querer algo melhor, mais
gratificante, motivante e tal e tal.
E tenho a dizer que comigo, é importante dizer comigo,
porque nem sempre é assim, está a correr bem, agora sim! Ao fim destes meses
todos de angústia, perdas, tristeza e étecétera.
Consegui a oportunidade que queria há tanto tempo, porque
pura e simplesmente deixei o que era negativo ir e comecei a rodear-me do que
considero ser positivo. Deixei de querer ser e comecei a fazer! E comecei a ver
a luz no fundo do túnel e não era um comboio para me estraçalhar.
E pensam vocês: deve estar a ganhar uma pipa de massa! E eu
respondo: o salário não paga as minhas contas, financeiramente estou uma
lástima e vai demorar algum tempo até conseguir ter o que já tive: uma casa,
que é mais do que isso, é o meu espaço! Mas quando chego ao final do dia sinto, cá
dentro, algo que já não sentia há muito tempo. Sinto-me feliz! E só por isso
valeu a pena!
Espero que dure!
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