O meu Eu Estupido, o inocente,
aquele que me tolda o raciocínio e a firmeza, o asno em mim, apanhou-me
desprevenida, carente e apossou-se da minha vontade, possuiu-me.
O meu Eu Inteligente, que é
exigente e prevenido, guardou umas reservas de firmeza e fez-me um exorcismo e
devolveu-me a mim.
Agora os dois estão em guerra, cá
dentro, discutem descontroladamente. Decidi que não vou interferir, um deles
tem de morrer ou ficar subjugado.
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