6 de março de 2018

Este processo que é deixar de fumar: Dia 1


05 de Março 2018

Instalei uma aplicação que me vai dando a conhecer o que tem melhorado desde que deixei de fumar, dinheiro poupado, cigarros não fumados, benefícios de saúde, etc.

Cheguei ao trabalho, bebi o meu café (não me vou privar de outras coisas só porque quero deixar de fumar) e afinfei-lhe metade de um comprimido. Estive bem até meio da manhã, mas tive de tomar a outra metade.

Hora crítica: a seguir ao almoço: Outro comprimido, inteiro.

Durante a tarde, várias vezes o meu cérebro ia dizendo: Vou fumar um cigarro e eu dizia-lhe já não fumo. E pensava, mas apetecia-me, não está fácil.

Como estou adoentada, fui para casa mais cedo e estive no sofá. Sempre que acontecia algo em que era costume eu fumar o meu cérebro dizia-me: Vou fumar um cigarro e eu respondia-lhe alto. Eu já não fumo.

Hora crítica: Depois de jantar: Verbalizei. Apetecia-me mesmo um cigarro.

Mãezinha: então um não faz mal.

Eu: Faz, faz. Eu deixei de fumar. - E o meu cérebro dizia: então um não faz mal. Um não faz mal. Só um. Até podia ser que só fumasses à noite. E claro, fumei um, dois e três.

Mas também estavam na mala, e ainda tenho lá mais dois, para utilizar em caso de me voltar a ocorrer um “um não faz mal”.

Eu comprometo-me comigo própria a ser teimosa e firme em relação a deixar de fumar, com as devidas recaídas e palmadinhas nas costas por não ter conseguido, porque o problema é meu, estou a falhar comigo, não é com mais ninguém. Eu é que sei. Se eu quiser parar de parar de deixar de fumar, eu paro!

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