05 de Março 2018
Instalei uma aplicação que me vai
dando a conhecer o que tem melhorado desde que deixei de fumar, dinheiro
poupado, cigarros não fumados, benefícios de saúde, etc.
Cheguei ao trabalho, bebi o meu
café (não me vou privar de outras coisas só porque quero deixar de fumar) e
afinfei-lhe metade de um comprimido. Estive bem até meio da manhã, mas tive de
tomar a outra metade.
Hora crítica: a seguir ao almoço:
Outro comprimido, inteiro.
Durante a tarde, várias vezes o
meu cérebro ia dizendo: Vou fumar um cigarro e eu dizia-lhe já não fumo. E
pensava, mas apetecia-me, não está fácil.
Como estou adoentada, fui para
casa mais cedo e estive no sofá. Sempre que acontecia algo em que era costume
eu fumar o meu cérebro dizia-me: Vou fumar um cigarro e eu respondia-lhe alto.
Eu já não fumo.
Hora crítica: Depois de jantar: Verbalizei.
Apetecia-me mesmo um cigarro.
Mãezinha: então um não faz mal.
Eu: Faz, faz. Eu deixei de fumar.
- E o meu cérebro dizia: então um não faz mal. Um não faz mal. Só um. Até podia
ser que só fumasses à noite. E claro, fumei um, dois e três.
Mas também estavam na mala, e
ainda tenho lá mais dois, para utilizar em caso de me voltar a ocorrer um “um
não faz mal”.
Eu comprometo-me comigo própria a
ser teimosa e firme em relação a deixar de fumar, com as devidas recaídas e
palmadinhas nas costas por não ter conseguido, porque o problema é meu, estou a
falhar comigo, não é com mais ninguém. Eu é que sei. Se eu quiser parar de
parar de deixar de fumar, eu paro!
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