12 de março de 2015

O Cajó





Entrou na minha vida apenas pró-qué-que-é. Para avançar, para me fazer sentir mulher, desejada, porque a traição rebenta com a nossa auto-estima. Principalmente quando consideramos que a outra não tem as mesmas qualidades. Terá outras com certeza, bem interessantes sem dúvida, mas não vemos isso e sinceramente queremos mesmo é que as liberdades pencudas e bacas desta vida sejam muito felizes porque infelizes elas são um perigo para qualquer relação. Isto para não parecer ressabiada.

Voltando ao Cajó, foram muitas, longas, excitantes noites, que serviram para o que já mencionei. Não sabia que era possível estar com alguém só pró-qué-que-é, sem qualquer sentimento para além dos que se sentem quando é só pró-qué-que-é. Muito obrigada Cajó.

Uma das músicas que ouvíamos muitas vezes era:



4 comentários:

  1. Achei engraçada esta review, chame-mos assim, dos tipos que passaram pela tua vida. Embora não tendo coisas mais pesada no meu passado, tal como a cena do casamento, ja tive um par de casos como este teu Cajó. é um risco mas é bom, é o único tipo de 'relação' que eu vivi e sinceramente gostei muito.

    Essa música nao é de quem está com outra pessoa só por sexo, digo eu :P (eu também achava que era só sexo e depois meti-me num avião para ir ter com ela e tudo :) )

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  2. Sim, foram tempos muito bons, estes, porque não havia a questão das emoções e não fazia mal estarmos com outras pessoas, embora não estivessemos (tanto quanto sei). Talvez houvesse mais sentimentos, mas este tipo de relações acaba como começa, de repente, penso eu. :)

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    1. Sim, nisso tens razão. Acabou tão depressa como começou e eu nem percebi bem porquê. Dizem que o que é bom acaba depressa, é verdade...

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