O Quim-zé era o rapaz
mais giro lá das redondezas, desde miúdos que nos enrolávamos, mas nada sério.
Até que um dia não sei muito bem porquê, encontrávamo-nos todos dias e eramos
namorados, depois “porque assim é que tem de ser” casámos e não fomos felizes
para sempre.
Foram anos de gostar, mas
não ter a certeza, porque sentíamos que alguma coisa estava mal, muita
imaturidade, discussões, lutas pelo controlo de poder.
Jovens imaturos!
De repente o Quim-zé queria liberdade. Eu dava-lhe liberdade
porque nunca tive razões para não o fazer, se não teve mais antes foi porque
não quis. E claro, a liberdade tinha nome e andou na nossa vida durante 3
longos anos. Inevitavelmente percebi que lutava sozinha e deixei-o com essa tal
de liberdade que ainda por cima é pencuda! Baca! No início custou, sofri pra
caraças, mesmo sabendo que já não havia razões para manter aquela coisa chamada
casamento! Mas não cedi. E ainda bem porque depois foi bem mais giro! Obrigada
Quim-zé!
*Uma curiosidade o
Quim-zé foi pai passado um ano, disse-me que a mãe (não é a liberdade pencuda,
eles nunca ficam com as amantes) do bebé o tinha enganado! Quim-zé, Quim-zé,
sempre tão inocente.
Não
tínhamos banda sonora, pelo menos que me lembre, mas há sempre uma música e a
do final que ficou foi esta:
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