12 de março de 2015

O Quim-zé



O Quim-zé era o rapaz mais giro lá das redondezas, desde miúdos que nos enrolávamos, mas nada sério. Até que um dia não sei muito bem porquê, encontrávamo-nos todos dias e eramos namorados, depois “porque assim é que tem de ser” casámos e não fomos felizes para sempre. 

Foram anos de gostar, mas não ter a certeza, porque sentíamos que alguma coisa estava mal, muita imaturidade, discussões, lutas pelo controlo de poder. Jovens imaturos!

De repente o Quim-zé queria liberdade. Eu dava-lhe liberdade porque nunca tive razões para não o fazer, se não teve mais antes foi porque não quis. E claro, a liberdade tinha nome e andou na nossa vida durante 3 longos anos. Inevitavelmente percebi que lutava sozinha e deixei-o com essa tal de liberdade que ainda por cima é pencuda! Baca! No início custou, sofri pra caraças, mesmo sabendo que já não havia razões para manter aquela coisa chamada casamento! Mas não cedi. E ainda bem porque depois foi bem mais giro! Obrigada Quim-zé!

*Uma curiosidade o Quim-zé foi pai passado um ano, disse-me que a mãe (não é a liberdade pencuda, eles nunca ficam com as amantes) do bebé o tinha enganado! Quim-zé, Quim-zé, sempre tão inocente.




Não tínhamos banda sonora, pelo menos que me lembre, mas há sempre uma música e a do final que ficou foi esta:

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